Bagé

Bagé - RS 

O atual município de Bagé teve o seu primeiro contato com o homem europeu no final do século XVII, entre 1683 e 1690, quando os padres jesuítas, após fundarem São Miguel, um dos Sete Povos das Missões, avançaram até a região, estabelecendo uma redução, que chamaram de Santo André dos Guenoas. Os índios, que os padres pretendiam catequizar, rebeldes em relação aos homens brancos e aos índios missionários, destruíram a redução.

Desde então, o município vem servindo de palco para diversos enfrentamentos, como o ocorrido em 1752, quando 600 índios charruas, comandados por Sepé Tiarajú, rechaçaram os enviados das coroas de Portugal e Espanha que, amparados no tratado de Madri, assinado dois anos antes, regulamentando os limites territoriais dos dois impérios na América do Sul, vieram para estabelecer as fronteiras..

Em 1773, D. João José de Vertiz y Salcedo, vice-rei de Buenos Aires, com cinco mil homens, saiu do Prata, atravessou o Uruguai e, chegando aos contrafortes da Serra Geral, construiu o Forte Santa Tecla, do qual ainda existem as ruínas e que foi demolido e arrasado em dois combates. Cercado por um fosso de nove metros de largura e 2,5 de profundidade, muralha de três metros de altura, o forte tinha baluartes que alcançavam 5,5 metros.  

Na área do município, o general Antonio de Souza Neto, em violento combate, conhecido como a “Batalha do Seival”, derrotou as forças legalistas e, no dia seguinte, proclamou a República Riograndense.

Na Revolução de 1893, quando os federalistas reagiram à ascensão dos republicanos, Gomercindo Saraiva invadiu o Rio Grande do Sul pelo rio Jaguarão e, no Passo do Salsinho, foi travado o primeiro combate. O município testemunhou combates das Traíras, o “Cerco do Rio Negro” e o “Sítio de Bagé”. No Rio Negro, 300 prisioneiros foram degolados, sem poderem esboçar defesa.

 

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