Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão - Antonio Carlos Jobim Imprimir

Desde agosto de 2004, com a transferência dos vôos do Santos-Dumont, o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro voltou a ser o principal portal do Brasil. Segundo dados da Embratur, cerca de 40% dos turistas estrangeiros que visitam o Brasil escolhem o Rio como porta de entrada e, conseqüentemente, o aeroporto do Galeão. Além de fazer a ligação de todo o Brasil por vôos domésticos, o Galeão está ligado a mais de 18 países. Tem capacidade para atender a até 15 milhões de usuários por ano em dois terminais de passageiros.


Localizado a apenas 20 quilômetros do centro do Rio, o aeroporto internacional é servido por várias vias de acesso rápido, como a Linha Vermelha, a Linha Amarela e a Avenida Brasil, atendendo, assim, tanto os moradores da Zona Sul quanto os da Zona Norte e Oeste da cidade.
O sistema de transporte urbano oferece linha especial de ônibus, interligando os dois aeroportos, e serviços de ônibus e táxis aos usuários provenientes de vários pontos da cidade.
O complexo aeroportuário conta, também, com a maior pista de pouso do Brasil, com 4.240 metros de extensão, bem como com um dos maiores, mais modernos e bem equipados Terminais de Logística de Carga do Continente.


Terminal de Cargas do Galeão é o único modal aéreo internacional do Estado.
 
A capital do Rio de Janeiro é o mais conhecido cartão postal do Brasil e o Estado possui importantes fontes de recursos naturais que impulsionam a economia brasileira. A produção de gás natural no Rio de Janeiro representa quase a metade da produção do país, 44%. São 19 milhões de metros cúbicos por dia. A extração de petróleo responde por cerca de 81% da produção brasileira. A cada minuto, somam-se quase mil barris de petróleo às estatísticas de produção da estatal brasileira Petrobrás.

É nos setores químico e petrolífero que estão os principais clientes do Terminal de Logística de Cargas do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão-Antonio Carlos Jobim. Especializado em importação, o terminal possui 115 mil metros quadrados de área e infra-estrutura completa para receber todos os tipos de carga. Com instalações novas, é o mais bem equipado do país e considerado o mais moderno da América Latina.

Nos últimos anos a produção industrial do Rio de Janeiro apresentou crescimento médio de 10% e as perspectivas econômicas prevêem crescimento. Novos campos para exploração de petróleo, um ambicioso pólo de fruticultura e outro automotivo são alguns dos projetos em desenvolvimento no Estado. Na região serrana, indústrias de confecção e de alta tecnologia em comunicações começam a ganhar espaço.

Para acompanhar o crescimento, estão em estudo vários projetos para expansão do setor de cargas do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. A Infraero planeja disponibilizar um novo terminal, voltado para cargas de exportação. O Galeão é um dos quatro aeroportos do Brasil capacitado para se tornar Aeroporto Indústria.

O projeto prevê a instalação de empresas exportadoras no sítio aeroportuário, o que reduz os custos e isenta de impostos de importação. Também está em pauta a administração de carga doméstica, em parceria com as companhias aéreas. Sete mil toneladas de carga nacional passaram pelo Galeão em 2003.

No Estado do Rio de Janeiro estão instalados seis portos marítimos e diversos aeroportos. Destes, somente o Galeão possui terminal de carga aérea internacional. A agilidade do transporte e a segurança dos terminais atraem importadores e exportadores.

Os mais variados produtos chegam diariamente de diversas partes do mundo. Rosas do Equador e da Colômbia, dromedários do Oriente Médio que vão para as praias do Nordeste e vacinas para abastecer os programas nacionais de saúde. Os ambientes são separados de acordo com a temperatura. As mudas de rosas necessitam de leve refrigeração. Produtos farmacêuticos exigem temperaturas mais baixas. O mesmo acontece com sorvetes, carnes e congelados.

As cargas vivas recebem atendimento diferenciado. As instalações do terminal são consideradas as mais adequadas do Brasil. São oito baias, com estrutura completa. Desde um piquete para exercitar os cavalos antes de encaminha-los às baias a uma suíte com acomodações para acompanhantes dos animais. Os hóspedes mais ilustres merecem atendimento diferenciado. São cavalos brasileiros que participam de provas internacionais de hipismo. 

O Galeão também é o único aeroporto do país que mantém estrutura independente para cargas perigosas. A carga radioativa é destinada a um bunker revestido com chumbo e equipado com medidores de riscos de contaminação.



Saiba mais sobre a transferência dos vôos do Santos-Dumont para o Galeão
 
A Infraero informa que o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão – Antonio Carlos Jobim passou a receber, a partir de zero hora do dia 29 de agosto, os vôos que até, então, operavam no Aeroporto Santos-Dumont. Nesse aeroporto, ficaram apenas os vôos de ponte-aérea Rio-Congonhas e os vôos regionais, de aeronaves turbo-hélice, com capacidade para até 50 lugares.

O objetivo é proporcionar aos passageiros maior conforto, já que o Santos-Dumont operava acima de sua capacidade. Construído para atender a dois milhões de passageiros por ano, atendia a 5,3 milhões anualmente. O Galeão, com capacidade para 15 milhões de passageiros por ano, atendia, até então, a uma demanda de apenas cinco milhões.

A medida, fruto dos esforços do Departamento de Aviação Civil – DAC, Infraero, governos estadual e municipal, companhias aéreas e concessionários, era uma reivindicação antiga do setor econômico do Rio de Janeiro.

A Polícia Militar montou esquema especial para patrulhar as vias de acesso ao aeroporto, através do 15º e 17º Batalhão de Turismo e o Batalhão de Veículos.